quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Minha garganta estranha quando não te vejo
Me vem um desejo doido de gritar Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar Venho madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono me ponho a ladrar Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar Sei que não sou santa, as vezes vou na cara dura
As vezes ajo com candura pra te conquistar Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar Vim parar nessa cidade, por força da circunstância
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar Aprendi a me virar sozinha,
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar Aprendi a me virar sozinha
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar.

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